sexta-feira, 25 de março de 2011

A Verdadeira Páscoa








A Páscoa verdadeira

 

Introdução

Dificilmente, nesses últimos dias, alguém pode dizer que não tomou contato com a comemoração da Páscoa ou com algum assunto ou fato relacionado com essa celebração.
Do chamado feriadão da Páscoa aos populares ovos de chocolate encontrados em cada esquina ou porta de comércio, dos presentes, que o comércio procura incentivar as trocas e das celebrações litúrgicas da Paixão e Ressurreição de Cristo, tudo nessa época parece estar ligado à Páscoa.
Porém, quase ninguém sabe o verdadeiro significado e origem desta celebração; se a festa é genuinamente cristã ou apenas recepcionada pela cristandade, havendo quem não faça sequer referência religiosa a esta tão célebre festividade.

Origens e Significado Originais da Páscoa

A celebração da Páscoa tem sua origem no povo judeu antigo, quando para marcar um dos acontecimentos mais significativos de sua existência, instituiu-se um ritual cuja finalidade era trazer à memória deste povo este importante evento de sua história, há aproximadamente 1230 anos a.C.
Originalmente, a festa da Páscoa era tratada como uma celebração individual, porém, com o passar do tempo passou a ser observada em combinação com a Festa dos Pães Asmos, dada a coincidência das datas de comemoração e significados, ambos relacionados a partida do povo judeu para do Egito.
Deixando, portanto, de lado os ovos de chocolate, os presentes, o comércio e tantas outras tradições estranhas à verdadeira Páscoa, busquemos na Bíblia aspectos fundamentais que nos forneçam informações seguras sobre a origem, a prática, o sentido e as implicações desta celebração para a cristandade.

1) A Concepção da Páscoa
Tanto a Páscoa quanto a Festa dos Pães Asmos segundo a narrativa bíblica, foram concebidos por Deus. Em Êxodo 12, vemos que não houve qualquer participação humana na instituição do rito.
A Páscoa é, portanto, projeto de Deus.

2) Sentido Original
Segundo Êx. 12 e 13 e Deut. 13 e 16, vemos claramente, que a Páscoa está ligada aos atos libertadores de Deus em relação ao povo de Israel então em cativeiro no Egito. Três idéias podem ser destacadas sobre o sentido verdadeiro e original da Páscoa:
  • Libertação do povo de Deus (Israel) do cativeiro de 430 anos em terras do Egito (Ex. 12:40-42; 23:15 e Deut. 116:1).
  • Libertação do povo da aflição sofrida no Egito (Deut. 16:1-3).
  • Libertação do povo de Deus da ação do Anjo Destruidor que matou a todos os primogênitos do Egito (Ex. 12:27).
3) Praticantes/Observantes Originais
Todos os israelitas estavam obrigados a participação dos rituais da Páscoa e dos Pães Asmos sob pena de morte, excluídos da prática os estrangeiros e assalariados não circuncidados. A prática deveria ser observada anualmente.

4) Período ou Duração da Páscoa
Combinada com celebração dos Pães Asmos, o ritual era realizado anualmente no 1º mês – (Abibe/Nisan) a partir do dia 14, que coincidia com a primeira lua cheia da primavera e durava até o dia 21 do mesmo mês.
Cronologia da Páscoa
  • Dia 10 – Compra/separação do Cordeiro Pascal.
  • Dia 14 – À tarde – imolação do Cordeiro.
  • Dia 15 – Nas primeiras horas, início do banquete familiar quando era servido o Cordeiro, os pães asmos e as ervas amargas. (Era a Reunião religiosa inicial).
  • Dias 15/21 – Festa dos Pães Asmos, marcada pela abstinência de fermento, consumo de Pães Asmos e sacrifícios em todos os dias.
  • Dia 21 – Reunião religiosa final.
5) Os Ingredientes da Páscoa
O Cordeiro (bode ou cabrito)
  • macho/de um ano/sem defeito.
  • separado 4 dias antes.
  • devia ser servido assado – não cru ou cozido – nenhum osso poderia ser quebrado.
  • o sangue do cordeiro deveria ser usado para marcar vergas e umbrais das portas de cada casa.
  • a porção servida deveria ser de um cordeiro para cada família ou grupo de família (10 a 20 pessoas).
  • o cordeiro deveria ser totalmente comido até a manhã seguinte.  Eventual sobra deveria ser queimada no fogo, não podendo ser levada para fora da casa. Não se podia sair de casa a noite.
As ervas amargas.
  • simbolizavam os sofrimentos e dificuldade do povo no cativeiro.
Os pães asmos ou ázimos
  • pão sem fermento, chamado de “pão da miséria e da aflição”
  • não podia ser consumido nem possuído fermento nas casas, do dia 14 até o dia 21, sob pena de morte.
  • lembrava que na noite da saída do Egito não houve tempo para levedar as massas para os pães, pois o povo saiu “às pressas”.

6) A Páscoa e o Cristianismo
A Páscoa, como vimos, instituída por Deus para fazer memória dos seus atos salvíficos na história do povo de Israel, mo início foi uma festa familiar, presidida pelo pai de família, porém com o passar do tempo tornou-se uma celebração litúrgica oficial realizada exclusivamente no templo em Jerusalém e afinal, com o advento do cristianismo foi incorporada pela cristandade como uma celebração que aponta e memoriza a ação libertadora de Cristo para o seu Novo Israel, a Igreja de Cristo – ação libertadora da morte e do pecado, assumindo cada ingrediente tradicional do rito um sentido próprio e atualizado.
  • Os pães asmos e as ervas amargas – lembra-nos que éramos escravos do mundo e do senhor do mundo – éramos alienados e estrangeiros, mas Deus liberta definitivamente de nossas aflições e sofrimento.
  • O Cordeiro Pascal – Jesus Cristo é identificado como o cordeiro pascal, cujo sangue derramado livra-nos da morte e abre-nos caminho, para a saída definitiva, da terra da servidão para a liberdade (Jo. 1:29; I Cor. 5:7 e I Pedro 1:19)

Conclusão
A Páscoa antiga marcou a libertação do povo de Deus do Velho Testamento, de sua aflição e escravidão no Egito, da mesma forma que a celebração atual marca as ações libertadoras de Deus – através de Seu Filho, Jesus, com sua Paixão, Morte e Ressurreição – livrando-nos do sofrimento, da escravidão e da morte.

terça-feira, 22 de março de 2011

Unção com Óleo







Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido . . . "
1 Pedro 2:9

"E nos fez reino, sacerdotes para Deus, seu Pai, . . . . "
Apocalipse 1:6

Como sacerdotes, não somente temos privilégios, mas responsabilidades também. Uma das responsabilidades do sacerdote envolve a manutenção e uso do óleo da unção.

A Unção com Óleo

A prática da unção com óleo foi estabelecida entre o povo de Deus tanto no Velho quanto no Novo Testamento e perpertua-se até os dias atuais. Escrevemos muito sobre o uso do óleo em quatro dos nossos livros. No Velho Testamento, o óleo era usado para uma série de propósitos. Em Gênesis 28:18, Jacó escolheu uma rocha e derramou óleo sobre ela para consagrar o lugar onde primeiro Deus tinha aparecido a ele. Foi também usado para ungir o tabernáculo e os seus utensílios para santificá-los ao Senhor. Também era usado para ungir as pessoas a fim consagrá-las para o serviço de Deus (Êxodo 30:22-33). Era usado para ungir as pessoas para obras específicas, tal como Saul para ser o guardião da herança e Davi para ser Rei de Israel (1 Samuel 10:1, 16:13). Em Salmos 45:7 e novamente emHebreus 1:9 é mencionado que Deus ungiu Jesus com "óleo de alegria", que também é o mesmo termo usado para o óleo sagrado da unção. Em Isaías 10:27 é dito que "o jugo será quebrado por causa da unção com óleo".

Na época do Novo Testamento, temos referências dos discípulos ungindo as pessoas para cura e libertação anteriormente à morte de Cristo (Marcos 6:13). Em Tiago 5:13-15 vemos a descrição mais definitiva do uso do óleo da unção para cura.

Uma Receita Específica

Tradicionalmente, o óleo de oliva tem sido usado dentro da igreja para a unção. Temos descoberto em experiências pessoais que Deus honra qualquer tipo de óleo desde que seja feito com fé pelo nome de Jesus. Entretanto, recentemente, o Espírito Santo chamou nossa atenção para as instruções específicas dadas por Deus aos sacerdotes para compor um óleo específico designado por Deus como Santo. A receita específica é dada por Deus emÊxodo 30:22-33.

"Disse mais o Senhor a Moisés: Também toma das principais especiarias, da mais pura mirra quinhentos siclos, de canela aromática a metade, a saber, duzentos e cinqüenta siclos, de cálamo aromático duzentos e cinqüenta siclos, de cássia quinhentos siclos, segundo o siclo do santuário, e de azeite de oliveiras um him. Disto farás um óleo sagrado para as unções, um perfume composto segundo a arte do perfumista; este será o óleo sagrado para as unções. Com ele ungirás a tenda da revelação, a arca do testemunho, a mesa com todos os seus utensílios, o candelabro com os seus utensílios, o altar de incenso, a altar do holocausto com todos os seus utensílios, o altar de incenso, Assim santificarás estas coisas, para que sejam santíssimas; tudo o que as tocar será santo. Também ungirás a Arão e seus filhos, e os santificarás para me administrarem o sacerdócio. E falarás aos filhos de Israel, dizendo: Este me será o óleo sagrado para as unções por todas as vossas gerações. Não se ungirá com ele carne de homem; nem fareis outro de semelhante composição; sagrado é, e para vós será sagrado. O homem que compuser um perfume como este, ou que com ele ungir a um estranho, será extirpado do seu povo."
Êxodo 30:22-33

Honra versus Bênção

Sabemos que Deus irá honrar o uso de qualquer óleo, mas será uma bênção tremenda o uso do Seu específico Óleo Sagrado da Unção. Há uma grande diferença entre Deus honrar algo e abençoar! Deus faz cumprir a Sua palavra quando Ele honra o que fazemos, mas Ele nos faz prosperar tremendamente quando nos abençoa. Nós temos ficado maravilhados pela forma poderosa na qual Deus se move quando usamos o óleo sagrado que Ele direcionou Moisés e os sacerdotes levíticos a compôr e usar. Se você observar a palavra hebraica usada para o óleo sagrado da unção, irá descobrir que ela é usada muitas vezes ao longo do Velho Testamento. É claro que este óleo sagrado específico é usado em toda unção realizada pelo povo de Deus. Não temos dúvidas de que os discípulos usaram este mesmo óleo em Marcos 6:13, e Tiago, que era um dos discípulos, estaria se referindo a este mesmo óleo em sua carta aos irmãos no texto de Tiago 5:13-15.




 Este me será o óleo sagrado para as unções por todas as vossas gerações. Não se ungirá com ele carne de homem; nem fareis outro de semelhante composição; sagrado é, e para vós será sagrado. O homem que compuser um perfume como este, ou que com ele ungir a um estranho, será extirpado do seu povo."
Êxodo 30:31-33

Claramente Deus pretende que Seu povo continue a usar este óleo "de geração a geração". Fomos separados para fazermos parte do povo santo de Deus (Romanos 11:13-24) e seremos abençoados se continuarmos utilizando este óleo especial, o qual é agradável a Deus.

Conceitos

Ungir -- cobrir com óleo, consagrar.

Consagrar -- limpar (cerimonialmente ou moralmente), dedicar algo a alguém, geralmente através de uma cerimônia solene.

Sagrado -- separado para o uso exclusivo na adoração ou serviço de Deus.

Santo --  limpo ou entregue inteiramente a Deus
 

segunda-feira, 21 de março de 2011

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